A palavra empirismo tem sua origem etimológica no grego empeiria, que significa “experiência sensorial”.
O empirismo defende que todas as nossas idéias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato). Em outras palavras: “nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos”.
O filósofo empirista John Locke (1632-1704) afirmava que, ao nascermos, nossa mente é como um papel em branco, completamente desprovida de idéias.
De onde provém, então, o vasto conjunto de idéias que existem na mente humana?
A isso, Locke responde com uma só palavra: da experiência, que resulta da observação dos dados sensoriais.
“Todo nosso conhecimento está nela fundado (...) Empregada tanto nos objetos sensíveis externos como nas operações internas de nossas mentes, que são por nós percebidas e refletidas, nossa observação supre nossos entendimentos com todos os materiais do pensamento.” [1]